quarta-feira, julho 19, 2006

Sem mais para o momento.

Há uma frase pendente. Uma gata parida. Um livro não-terminado. Um rio gelado. Um sol quente. Um pau latejante. Um mundo rastejante. Uma verdade deprimente. Um saco para agüentar. Um tempo para gastar. Um mundo para entender. Um inferno para recriar. Um doce para sucumbir.

Ela sempre vem, acaba com tudo, e vai embora. Como se fosse simples assim. Os paus derrubados na beira da estrada são um símbolo da devastação sobrenatural. E aí é assim.
"O sujeito precisa depender de ninguém a não ser de suas próprias vontades".
"Sempre soube que não deveria confiar em mulheres que usam santo-alto e pintam as unhas de vermelho".
"Escovar os dentes, lavar o sovaco e comer são só mais preocupações supérfluas, como todas as outras".
"Adorar digressões é um dom tão louvável quanto saber dizer 'toalete' entre maconheiros".
"O mundo exige pessoas cínicas, seja cínico e faça o próximo feliz".
"E assim aprendo que mulheres são pacientes terminais, como doenças degenerativas incuráveis".
"Eu só queria partí-la ao meio depois daquela declaração".
"A arte está querendo me imitar, digam a ela que isso é uma droga".
"Excluo, exumo e expio, e quando penso que o texto está enxuto, ele se suja novamente".
"O glamour é um meio de fugir da mediocridade e preencher um espaço de tempo chamado vida".
"O importante é fazer gastar o tempo e chegar logo à morte".
"Não importa o que se faça, mas faça e se ocupe e chegue até o fim e acabe logo com isso tudo".

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

???
...
!!!
Abraço.

8:41 AM  

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